MEDICINA DENTÁRIA

A promoção da saúde oral tem como finalidade avaliar a saúde periodontal, e intervir se necessário. A saúde das gengivas e do periodonto é a base da saúde oral, e se assim não for, qualquer tratamento realizado na cavidade oral, seja restaurador ou de substituição de dentes ausentes, estará condenado ao fracasso.

A intervenção do higienista oral deverá então ser feita antes de qualquer tratamento dentário.

É a área mais importante da medicina dentária. A prevenção da saúde oral nos mais novos, assenta na motivação e visitas regulares ao consultório dentário desde cedo. A criança familiariza-se facilmente com o dentista e é nosso objetivo tornar estas visitas uma experiência divertida.

A educação das crianças para uma boca saudável, vai torná-las em adultos com um sorriso saudável.

A correção da má-oclusão (dentes apinhados/espaços entre os dentes/desarmonias dento-faciais e dento-dentárias) é feita pelo ortodontista. O diagnóstico destas patologias deverá ser feito desde cedo, de forma a intercetar e guiar o crescimento facial com a finalidade de atingir a harmonia, a chamada ortodontia intercetiva.

Em idade adulta, esta correção também é possível, e tem indicação estética e funcional.

A Dentisteria Estética é aquela que utiliza materiais estéticos, tais como as resinas compostas. Estes materiais são mais sensíveis e apresentam em média, menor durabilidade que as restaurações em amálgama. No entanto, os estudos clínicos atuais demonstram excelentes resultados a médio, longo prazo, com uma durabilidade máxima de cerca de 8 anos.

Assim sendo, as resinas compostas são o material estético de eleição para a restauração de dentes anteriores e posteriores, de forma direta e numa única sessão.

As lesões de cárie muito extensas tornam os dentes muito destruídos, o que obriga a reforçar a estrutura dentária remanescente com prótese fixa. A prótese fixa pode ser com coroas ou pontes, e tem como objetivo mimetizar ao máximo a dentição natural de cada um.

Conferem maior resistência e durabilidade aos dentes danificados, melhoram a estética, o formato ou o alinhamento dos dentes na arcada dentária.

A endodontia é a especialidade da medicina dentária dirigida ao tratamento de patologias da polpa dentária (vulgarmente conhecida por nervo do dente) e de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais.

O tratamento endodôntico ou “desvitalização”, como é comumente conhecido, consiste em variadas técnicas que visam restabelecer a normalidade dos tecidos dentários, ou pelo menos manter a estrutura dura do dente sem a presença de inflamação ou de infecção.

A Cirurgia Oral é a especialidade da medicina dentária que diz respeito ao diagnóstico/tratamento cirúrgico de doenças, lesões e problemas dos dentes, da boca e dos maxilares.

A cirurgia oral compreende extrações dentárias, quer de dentes presentes na arcada, quer de dentes inclusos, cirurgia endodôntica (no caso, por exemplo, de insucesso do tratamento endodôntico), cirurgia de patologia quística ou tumoral, cirurgia periodontal, cirurgia implantar, cirurgia pré-protética (cirurgia de preparação da boca antes da colocação de prótese dentária), cirurgia de lesões infecciosas e traumatologia oral.

Implantes dentários são raízes artificiais que se utilizam para substituir dentes perdidos ou ausentes e que suportam coroas ou prótese. Após boa cicatrização, existe uma união biológica do implante ao osso.

Os implantes constituem a opção terapêutica mais aproximada à dentição natural, quer em termos fisiológicos e de conforto. No entanto, são apenas uma alternativa de tratamento para substituir dentes perdidos. Existem outras opções tais como próteses removíveis ou fixas.

Esta área diz respeito ao tratamento das gengivas e do periodonto (osso alveolar e ligamento periodontal), uma vez que as doenças periodontais (nomeadamente gengivite e periodontite), afetam em grande parte a saúde dentária.

Na gengivite há uma inflamação superficial da gengiva, que é facilmente tratada com recuperação total dos tecidos.
Na periodontite há uma destruição das estruturas mais profundas, com reabsorção do osso, e se não tratadas, podem levar à perda do dente. Geralmente não causa dor, mesmo nos casos mais avançados.

As patologias periodontais têm como principais sintomas o sangramento das gengivas, que podem estar retraídas ou não, mau sabor ou mau hálito, alteração da posição dos dentes, e até mobilidade dentária.

O diagnóstico precoce das doenças periodontais é essencial para a saúde oral.

A Oclusão dedica-se ao diagnóstico, prevenção e tratamento dos problemas relacionados com más oclusões (incorrecta posição e/ou incorrecta “engrenagem” dos dentes), disfunções temporomandibulares (patologias na articulação da mandíbula) e ainda problemas relacionados com os músculos da mastigação.

Em muitos casos os problemas de oclusão manifestam-se através de sintomas que podem ser confundidos com outras patologias. Estes sintomas podem ser dores de ouvidos, dores de cabeça, vertigens, ou até dores musculares na zona cervical e/ou escapular.

As Próteses Removíveis são dispositivos que substituem os dentes perdidos e que podem ser removidas e colocadas na boca, permitindo o restabelecimento da função estética, fonética e mastigatória.

Existem dois tipos de próteses removíveis: prótese removível esquelética e prótese removível acrílica.
A prótese esquelética tem uma base metálica individualizada, feita sobre um molde e cuja estrutura pode apoiar sobre a gengiva e os dentes.
A prótese acrílica é constituída predominantemente por resina acrílica, e apoia apenas sobre a gengiva, apesar de poder ter partes metálicas pré-formadas em metal para retenção (ganchos).

As condições da cavidade oral do paciente são um factor determinante na escolha do tipo de prótese.

A Medicina Oral é a área da Medicina Dentária que se ocupa da prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias dos tecidos moles (gengivas e mucosas) e duros (dentes e osso) da cavidade oral.

Quando uma lesão suspeita é observada, a biópsia da mesma poderá ser aconselhada, permitindo a obtenção de um diagnóstico histológico concreto e aferir o seu eventual carácter maligno.